Estamos próximos da abertura do brasileirão 2019 e gostaria de saber se você é como a maioria dos brasileiros, apaixonado por futebol, ou é daqueles que não está nem aí para time nenhum. É daqueles que quando te perguntam qual o seu time você mais que depressa responde: “-Sou Brasil”.
Independentemente de você ser ou não um apaixonado, vou te provar através de várias publicações, cada uma relacionada à um time da série A que disputará o brasileiro desse ano, que futebol combina sim com literatura. E hoje é dia de falar do Furacão, o rubro-negro paranaense, o querido Clube Athletico Paranaense.
O Clube Athletico Paranaense nasceu na cidade Curitiba em 26 de março de 1924 com a fusão do International Foot-Ball Club e do América Futebol Clube. E o primeiro jogo já aconteceu em 6 de abril do mesmo ano com vitória sobre o Universal FC por 4 a 2.
O apelido carinhoso de furacão surgiu na década de 40 quando o extinto jornal Desportos Ilustrados escreveu na sua manchete de 20 de maio de 1949, “O Furacão Levou o Tigre de Roldão”. A manchete destacava a vitória do Athletico sobre o Britânia, e a partir dali todos os jornais só falavam no furacão paranaense. Foram 11 goleadas seguidas naquele ano. Furacão tão aceito pelo clube que foi incluído no hino do clube.
A mascote do time, a caveira, surgiu em 2001 com a proibição de bandeira com varas de bamboo nos estádios.
Bom, falamos um pouquinho do clube, mas o que faz ele combinar com a literatura?
A literatura é a arte da palavra, é a arte de criar textos. E muitos desses gênios que se destacam na literatura são apaixonados por futebol e pelo seu clube de coração. E no caso no furacão um desses apaixonados foi o escritor, poeta, crítico literário Paulo Leminski.
Leminski foi um dos poetas mais importantes da história recente da literatura brasileira. Um dos principais nomes do movimento sociocultural chamado Poesia Marginal ou Geração Mimeógrafo. O termo marginal foi definido pelo próprio escritor em um de seus poemas: