Nova Série de Ficção Distópica - Recicla Leitores

publicado em:8/01/20 12:57 AM por: Renato A. Lima Despertar - O RenascimentoDicas LiteráriasRenato A. Lima

Despertar – O Renascimento, é o primeiro livro escrito por Renato A. Lima, e marca o início de uma série de ficção distópica. Mas afinal, o que é ficção distópica?
Distopia representa a antítese da utopia, e pode ser conceituada como um lugar ou estado imaginário em que se vive em condições de extrema opressão, desespero ou privação. Deste modo, uma ficção distópica pode representar um mundo pós-guerra, totalmente destruído por armas nucleares, ou até mesmo um mundo pós-apocalíptico dominado por zumbis, monstros ou alienígenas.  

            Mas na obra em questão não existem seres fantasiosos e assustadores, como zumbis nazistas almejando a volta e ascensão do Terceiro Reich, ou monstros sanguinários que se alimentam de carne humana. O livro se passa em um mundo pós-apocalíptico, e, assim como outros do gênero, explora a imensidão do vazio e da solidão, assim como outros temas mais “humanos” propriamente ditos.

            Já no início do livro, nos deparamos com essa perspectiva, pois o protagonista, ao qual esqueceu suas memórias do passado (inclusive seu próprio nome), desperta de um longo sono após permanecer em estado criogênico dentro de uma cápsula, e um dos primeiros sentimentos que lhe atormenta é justamente o da solidão e do abandono. Logo, ele descobre que o lugar é chamado de Laboratório Cinco, ao qual pertence a uma corporação misteriosa chamada “Awakening”.

            A partir deste ponto, a história se ramifica e se enche de mistério. Mesmo depois de 360 páginas, recheadas de personagens carismáticos, antagonistas abomináveis, reviravoltas espetaculares e lugares encantadores, muitas das dúvidas e questões relacionadas ao livro ainda permanecem em aberto.

            Uma das questões do livro que chama a atenção é o medo do desconhecido que permeia entre os personagens, sempre caminhando entre eles como sombras na escuridão. É de se imaginar que, em um mundo desconhecido e aparentemente desolado, as pessoas passem a temer o que lhes cerca e o que elas desconhecem, e se tornem propensas a inventar crenças e superstições absurdas. Desta forma, criam-se brechas para a ignorância e a alienação, semelhante ao que ocorrera na Idade Média.

            O livro aborda a alienação e o fanatismo religioso com ênfase, mostrando do que as pessoas são capazes de fazer quando tem suas crenças, que tratam com tanta devoção, perturbadas. Questões filosóficas e críticas sociais também são abordadas, temas como o existencialismo, a manipulação, a ganância, a moral e a ética.

            Renato A. Lima levou quatro anos para finalizar a história, e publicou com a Editora Viseu, tendo influências de vários autores e culturas distintas. Formado em História, ele introduziu várias referências historiográficas e filosóficas na sua obra, tornando-a um prato cheio, tanto para quem gosta de ficções e distopias em geral, quanto para quem gosta de livros científicos e de temáticas mais sombrias e realistas.

            A versão física do livro “Despertar – O Renascimento” pode ser adquirida diretamente com o escritor, residente de Cascavel – PR, ou na página da Editora Viseu, no link:

https://www.eviseu.com/pt/livros/1216/despertar/



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Renato A. Lima é brasileiro, nascido em Cascavel, PR. Desde jovem, ele acredita que as manifestações artísticas são intrínsecas para moldar o que o ser humano é hoje. A música, em particular, sempre foi uma de suas maiores paixões, o que o levou a trabalhar como professor de música por muitos anos. Renato se interessou e despertou sua inclinação pela escrita enquanto cursava História, o curso pelo qual se formou em 2015. Enquanto ainda era acadêmico, escreveu um resumo do que seria o início da série “Despertar – O Renascimento”, e iniciou o projeto com afinco após se formar, com influências de diversos autores, dentre eles J. R. R. Tolkien, Stephen King, J. K. Rowling, além de influências diretas da cultura pop em geral. Além de escritor, Renato é apaixonado pela cultura japonesa, amante da música, cinéfilo de carteirinha, e nerd em tempo integral.